Por: Ryath

 

 

A Psicologia reconhece hoje em dia que a Religião e o Espiritualismo, de forma equilibradas, ajudam na vida, no autoconhecimento e no bem-estar das pessoas.
A religião e o Espiritualismo dão sentido a nossas vidas, pois as coisas não acontecem por acaso, tem um sentido para tudo, essa vida não é passageira e levamos algo dela.
A visão de que a vida é eterna e nossa existência contribui para além dessa vida, isso dá um sentido maior para a vida.
O criador da Psicologia Analítica, Jung, dizia que existe dentro de nós algo que nos leva ao crescimento interior, que é o autoconhecimento, que é a busca da integração com o divino, e isso dá sentido à nossa vida.
Muitas pessoas acreditando na finitude da vida, da existência, entram em depressão, e a crença na infinidade da vida acaba com esse problema de ordem psicológica.
Muitas vezes a religião ou o Espiritualismo nos levam a viver de forma mais virtuosa, pois acredita-se em penalidades após a morte, ou mesmo na Lei do Karma, e isso faz a vida das pessoas mais felizes, mais construtiva e boa.
Como ensinaram vários filósofos do passado, como Sócrates, que a vida mais virtuosa, ela é mais feliz, ou seja, existe uma correlação entre felicidade e bondade, ética, moral. Desde que não sejam feitas com radicalismo, que é um desequilíbrio.
Jung também dizia que a maioria de seus pacientes, se frequentassem uma religião, não teriam os problemas que os fizeram buscar a terapia.
Jung reconhecia a eficácia da religião e do Espiritualismo no bem-estar e no autoconhecimento das pessoas.
Assim podemos dizer que é bom, e não é negativo a prática e a crença espiritual.

 

 

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